terça-feira, 28 de julho de 2015

“Antropófagos da paixão”





                                                                     Por : Nanin Loustau
Olhares penetrantes e desafiadores
Rivalizar aqui é arriscado
Instintivamente  envolventes
Os Antropófagos  da paixão
Fazem um brinde à intensidade do ardor
Seres de ousadas apetências
Violência e desejo não herdam rédeas
E quando sob a influência dos impulsos
são incontroláveis e obscuros
No abismo do êxtase,  a  delicia  é soberana
A afrodisia emana,  cores, aromas e vícios
As parreiras são  venenosas
A embriaguez desapropria a culpa
Os delírios e extravagâncias, são  permitidos
Todos rendidos aos caprichos da vontade
O juízo é submetido ao artifício do disfarce
A corrupção é sedutora e cínica
Dançam todos ao som da rebeldia
O surrealismo fortuito e insólito, domina  o esconderijo do prazer
O ímpeto da beleza reina sob a  suntuosidade  das formas
E o amor?
Quem conhece o amor?
Que atreva- se a descrevê-lo ou  defini-lo!

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