segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O Everest Literário

Por: Nanin Loustau 

Como exaurir a essência da literatura?
 Isso seria possível?

Somo como os colibris, sempre sequiosos e avaros, à procura de extrair o néctar delicado e fino das flores mais raras e estonteantes que existem na terra.
Ou então, como alpinistas, colecionadores de emoções.

É a excelência da obra, que a faz imortal , e por esse motivo essas raridades perduram, não necessitando ser um  clássico para compor o mais alto grau de opulência que merece, é esse o caráter incondicional, atrativo e abstrato que a Literatura suscita.

Quem pode avaliar o peso do êxtase? ou medir o incomensurável ?

Quando lemos, somos arrebatados por um prazer indescritível.  
Essa sensação, só os gênios da Literatura são capazes de proporcionar, a nós leitores..........cosmopolitas, não necessitamos passaportes, tampouco naves,  para conhecer as galáxias, o mais profundo dos abismos, as paixões, as tragédias, a beleza, os mais altos cumes, me denomino alpinista literária, só escalo o que me atrai e desafia, abandonando-me sem pudores, absolutamente entregue aos ventos e aos rumos de cada obra.